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O que fazer no feriado do Dia da Consciência Negra (20 de Novembro) no Rio de Janeiro

  • Foto do escritor: igu gonzaga
    igu gonzaga
  • 28 de out.
  • 3 min de leitura

O feriado de 20 de novembro foi transformado em feriado nacional em 2023. O Dia da Consciência Negra homenageia Zumbi dos Palmares e convida o país a refletir sobre o combate ao racismo e a valorização da população.


MUCab foto da entrada: retirada da internet
MUCAB: imagem retirada da internet.

Para quem estará no Rio de Janeiro, é também uma oportunidade de mergulhar em eventos culturais e visitar lugares que preservam a memória afro‑carioca.

Veja algumas sugestões:


Eventos culturais e festas em 20/11/2025


Baile da Syon Open Bar

Praia (zona sul) – 20/11

Quem prefere um clima de festa na areia pode curtir o Baile da Syon. O evento promete “muita música e open bar durante todo o evento” e ressalta que celebra “o espírito carioca” num cenário de praia.

Ingressos antecipados na Ingresse.


Negro é Lindo Festival

Circo Voador – início 15h

O festival toma conta do Circo Voador para um encontro gratuito de arte e música negra. Na página de divulgação, o músico Josiel Konrad aparece como uma das atrações confirmadas e o texto destaca que no Dia da Consciência Negra (20/11/2025) o Circo Voador se transforma em um quilombo contemporaneo. Além de shows, a programação costuma incluir rodas de conversa e exposição de artistas negros.

Ingressos na Sympla.



Vale acompanhar as redes sociais de espaços culturais como Circo Voador, Fundição Progresso e os coletivos de samba de raiz, que costumam organizar programações especiais no feriado.


Passeios pelo patrimônio afro‑carioca


O Dia da Consciência Negra também é uma chance de conhecer marcos históricos da presença africana no Rio:


  • Cais do Valongo:

    Na zona portuária, o sítio arqueológico do Valongo foi construído em 1811 para desembarque de africanos escravizados. A inscrição da UNESCO explica que até 900 000 pessoas desembarcaram ali; o local é considerado o mais importante vestígio do tráfico transatlântico e “um lugar de consciência” para reconhecer o sofrimento e a resistência dos africanos e seus descendentes.

    Hoje é possível visitar a escavação e ler painéis que contextualizam a história.


  • Pedra do Sal:

    Próxima ao Largo da Prainha, a Pedra do Sal é um monumento tombado desde 20 de novembro de 1984 e berço da Pequena África. Ali se reuniam comunidades quilombolas e grandes sambistas como Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Heitor dos Prazeres.

    Às segundas‑feiras ocorre a tradicional roda de samba, mas o lugar vale a visita em qualquer dia para sentir a atmosfera histórica.


  • Museu da História e da Cultura Afro‑Brasileira (MUHCAB):

    Situado na região da Pequena África, o MUHCAB é um museu híbrido (territorial, histórico e a céu aberto). Sua missão é transformar o entendimento do que é ser negro no Brasil, garantindo às comunidades afro‑brasileiras o direito de preservar e divulgar sua história a partir do território do Cais do Valongo. O museu tem exposições, biblioteca e ações educativas gratuitas.


Museus e atrações para todas as idades


Além dos circuitos afro, o feriado é ótimo para visitar museus e parques:


  • Museu do Amanhã:

    Localizado na Praça Mauá, o Museu do Amanhã combina ciência e arte para discutir cenários futuros. O guia do site Melhores Destinos informa que o ingresso custa R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), mas há gratuidade em feriados nacionais. As entradas são vendidas com horário marcado e é preciso chegar na hora marcada. Para quem estiver no centro no dia 20/11, vale aproveitar a visita e desfrutar da vista para a Baía de Guanabara.


  • Museu de Arte do Rio:

    Ao lado do Museu do Amanhã, o MAR está com uma exposição sobre o Vicente de Moraes. Mais de 300 itens entre manuscritos, fotografias históricas, vídeos, livros raros, capas de discos, objetos pessoais, instrumentos musicais.


Programe‑se com antecedência: muitos eventos gratuitos exigem retirada de ingressos on‑line ou contam com lotação limitada. Consulte os sites oficiais (Sympla, Shotgun, etc.) para garantir sua vaga.


Além de participar de festas, aproveite o feriado para aprender sobre a influência africana no Rio. Caminhar pela Pequena África e visitar museus como MUHCAB ajuda a manter viva essa memória.


Ah, e outra dica de ouro, o metrô funciona em esquema de feriado, e algumas linhas de ônibus podem ter horários reduzidos. Verifique aplicativos de mobilidade antes de sair.


Com tantas opções – de grandes shows gratuitos a experiências históricas, o Dia da Consciência Negra pode ser celebrado de maneira consciente e divertida no Rio de Janeiro. Escolha a programação que mais combina com você e viva esse feriado valorizando a herança afro‑brasileira.

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